RONALDOEVANGELISTA


Gil-Chico-Veloso



Boa, xará! (trabalhar com êsse cara é uma tranqüilidade, hem, Mané?). O xará Gauss, nessa mesa de Cabo Kennedy, enriquece o tropicalismo. E a Claudete bolou bem essa do Veloso de Holanda (disco bacana, mundo complicado, mil idéias, trecos vários...

Pata, Pedro (pedreiro), Pedro, pata! Domingô de um summer que não is gone, donde sei gudebai às canzones psico-idílicas; vesti Ludwig de azul (porta aberta!), magnólias e margaridas: Hip (pie)! Hip (pie)! Hurraaaaaaa! Rei da Roda (velas mortas): Viva!

E o bacana foi o côro de quatro maestros (no Domingou) com o Gil regendo (Medaglia, Gregori, Cozzella e eu).

Pela aí, rollin monkacos beatolados.

Salve, lindo sapato branco e panamá!

Viva (em pó) tôdas as mini (inclusive a Claudete)!!!

Rogério Duprat


*

Do Gil-Chico-Veloso, da Claudete, arranjo e regência do Duprat.

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Comentando Lost



Direto na tradição de séries de psicodelia pop como Twilight Zone e The Prisoner, Lost é das coisas mais divertidas. Jogando no liqüidificador romance, comédia, ficção científica, drama, plasticidades, teorias e possibilidades e uma narrativa das mais interessantes, que transborda seus próprios formatos, a série é como futebol, política, Suzana Vieira, Maísa, o futuro da mercado fonográfico: inspira e funciona melhor acompanhado de conversas-fiadas infinitas a respeito.

Matias, lenda da análise de popices, é sempre incansável interlocutor de longos papos sobre a série e daí por diante, então sempre acabávamos gastando mais tempo comentando episódios do que os assistindo - parte da graça, como você leu no parágrafo acima. Conclusão óbvia, então, gravarmos os papos como uma espécie de podcast, mas com o plus a mais de ser uma faixa de comentários do episódio ele mesmo. Nós damos play e rec daqui, você dá play e play daí. Assistimos juntos e vamos deixando as idéias fluírem.

Uma mesa redonda de dois, que parte de Lost pra chegar em cinema dos anos 70, quadrinhos dos anos 80, Kubrick é Beatles versus Godard é Velvet e infinitas citações e cruzamentos de referências e idéias de nerdices afins.

Baixe aqui ou sai ouvindo aqui:



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Sem revolução não dá pé



Mauricio, grande companheiro desse ato de heroísmo que são os longos rolês a pé pelo centro de São Paulo, me dá a letra do primeiro curta do Rogério Sganzerla, DOCUMENTÁRIO, de 1966. // Andrea Tonacci e o próprio Sganza (nas peles de Vitor Loturfo e Marcelo Magalhães) andam, tomam café, contam dinheiro, folheiam quadrinhos, conversam sobre aquele filme que não rolou, aquele casamento com apê no Arouche que não vingou, os discos da Elis da Claudia que não agüentam mais ouvir, os filmes em preto e branco de tela quadrada sem cinemascope que estão cansados de ver. É a geração de freqüentadores de cinema, a última que vai poder contar pros filhos que andava a pé. // Enquanto passam Orson Welles, Beatles, Batman, portas de cinema, bancas de jornal, trilha do Dave Brubeck, eles decidem qual tela pegar na sessão das seis: tem mesmo que ser aquela nouvelle vague importada, filme que não acontece nada, ficam só batendo papo?

Da próxima vez, fazer tudo diferente.

*

Ali em cima, no YouTube e nos extras do Bandido da Luz Vermelha.

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Criatividade e lucros



André Midani, sempre inacreditavelmente inteligente e chique, como já o descreveu Caê, analisa o tiro no pé da indústria cultural e explica a única saída possível, no essencial livro Música, Ídolos e Poder:

Em geral, os líderes criativos de grande parte das indústrias criativas perderam poder a partir da década de 1980 e de 1990. E o perderam porque muitos viam o lucro como um componente vulgar, em que não queriam se imiscuir nem com que pretendiam aprender a lidar. E à medida que as empresas se tornavam muito maiores, os tecnocratas irromperam, sob a seguinte alegação: "Nós, os não-criativos, somos melhores para gerir indústrias criativas porque não nos consideramos aristocratas e temos capacidade e prazer em lidar com a parte suja dos negócios: o lucro." E era essa a melodia que Wall Street queria escutar!

Os danos que os tecnocratas estão causando à indústria fonográfica, ao cinema, à TV, às publicações, à Broadway e às empresas de publicidade têm que ser confrontados pelos líderes criativos de amanhã, antes que seja tarde. Terão que inverter o lema "lucros e criatividade" para "criatividade e lucros". No entanto, para alcançar esse objetivo, deverão aprender a entender, e até gostar, do mundo das finanças para se tornarem presidentes de suas organizações, descobrir o prazer de estudar os balanços financeiros das suas empresas, ler através dos números e compreender o que significam.

Richard Branson, os irmãos Weinstein, Ted Turner, Steve Jobs, Bill Gates, Larry Page, John Hegarty são alguns exemplos que podem servir de inspiração. Os líderes criativos vão ter que aprender a ser tão impiedosos quanto os tecnocratas, aprender o linguajar de Wall Street e convencer todo esse mundo de que somente a ciatividade genuína e o planejamento a longo prazo levam a uma lucratividade segura e duradoura. Vão ter o desafio e a responsabilidade de inverter os papéis e conseguir que os tecnocratas trabalhem para eles, em vez deles trabalharem para os tecnocratas.

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Cavalaria


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Tá fácil



Já comentei aqui, quando ele fez show de músicas inéditas no Cedo e Sentado, que o Romulo estava com uma canção nova daquelas especiais. De clima setentista, suavidade baladeira robertiana, melancolia sambista cartoliana e sofisticação lírica pauliniana, "Para Quem Me Quer Assim" é a "Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua" do Romulo, sua "Vapor Barato", sua "Me Deixe Mudo", sua "Tô". Em parceria com o Fabuloso Climachauska, com Curumin, Gui Held, Fábio Sá e arranjo de sopros do Bocato, a música está no disco novo do Romulo, "No Chão Sem o Chão", que sai logo mais pela YB. E, exclusivamente, aqui.

para quem me quer assim, tá fácil
é só me colocar na nota mais alta do flautim
para quem não me quer assim, também tá fácil
é só me colocar na nota mais baixa do contrabaixo

eu boto minha pegada no passo que eu já dei
não se engana quem me segue com o pé na lama atrás de alguém
alguém que não me ama, já sabe da fama e muito bem
já sabe que não me cabe na mesma medida de um beijo, meu bem

para quem me quer assim, tá fácil
é só me colocar no acorde doente do cavaco
para quem não me quer assim, também tá fácil
é só me colocar na batida doída do tamborim

eu boto minha palavra no compasso que hoje eu sei
quando eu falo a bala zune, furando o betume da telha de alguém
alguém quando me ama, rolando na cama por ninguém
quem sabe me abre o olho na mesma medida de um beijo, meu bem

para quem me quer assim, tá fácil
para quem não me quer, também


*

(Vídeo do Pindzim.)

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Patrick McGoohan (1928-2009)



I will not be pushed, filed, stamped, indexed, briefed, debriefed, or numbered! My life is my own.

*

(Baudeuêi, viu que tá rolando remake?)

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fumando mil cigarros, bebendo coca-cola, por aí



Bárbara Eugênia tem cantado com o 3 na Massa e em 2008 começou a formatar seu trabalho solo. Ela estreou no Cedo e Sentado quando eu ainda era curador, em setembro, depois tocou mais algumas vezes no projeto. Agora, enquanto vai gravando seu disco, faz um show "oficial" no Studio SP hoje.

Nem tanto indie, longe da MPB, Bárbara inventa para si uma cena e cria em um universo próprio, cheio de canções simpáticas e maliciosamente ingênuas. Com charme de boneca no palco, suas músicas têm gosto pop, leve e elegante, entre tropicalismos indie e nonchalance francesa. Com ela, tocam o Boca e o Dustan, então de saída a parada já é muito boa.

Enquanto ninguém joga um vídeo do show solo dela no YouTube, saca aí em cima ela cantando Chez le ye ye (do maravilhoso Gainsbourg Confidentiel), no bistrô do Edgard Scandurra, em tributo aos 80 anos do Serge Gainsbourg organizado pelo anfitrião. (Show, aliás, que eu tentei levar pro Cedo e Sentado, mas infelizmente não rolou.)

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Sem Nostalgia



Lucas Santtana está animado. Se tudo der certo e as burocracias se resolverem a tempo, em abril sai seu disco novo, Sem Nostalgia.

É o quarto dele e primeiro desde o impressionante Three Sessions in a Greenhouse, em que deu uma pausa (ou não) na sua carreira de MPB pop do século XXI para se recontextualizar como dubista e artesão dos sons, timbres, climas, ritmos.

Sem Nostalgia - se bem me lembro dele contando em uma noite de rolê na Mourato Coelho, pós-show da Céu - partiu da idéia de homenagear, subverter, estudar, desconstruir e reinventar o núcleo existencial da bossa nova, o violão-e-voz.

Para ir esquentando, antes de botar na roda o disco todo, Lucas resolveu ir soltando as músicas uma por uma, como singles pós-modernos. A primeira, Super Violão Mashup, é toda feita com samples de violão de Caymmi, Baden Powell, Jorge Ben, e foi anunciada hoje no Diginóis.

Ele conta que fez a música com o Lenza - produtor e técnico de som de gente finíssima como Curumin e Céu - e com o Lucas Martins - baixista também dos mesmos finíssimos Curuma e Céu.

Ouve aí:



Aproveitando o embalo, trocamos uma idéia por email, que você lê abaixo.

*

O disco todo vai ser assim, de colagens semi-acústicas, instrumental? Sai quando?

Tem um pouco de tudo, tem muita canção também. Como tinha te falado, é uma espécie de Estudando o Samba do formato voz e violão.

Tá rolando a parte burocrática agora, mas deve sair lá por abril.

O disco todo foi feito no esquema voz e violão e efeitos/samples/colagens; sem baixo, bateria, guitarra, teclas, sopro?

Isso aí. Sem baixo, bateria etc...

Tem dub?

Tem delays e reverbs ora aqui ora acolá, não sei se dub mesmo.

Sai pela diginóis, no mesmo esquema com tudo pra baixar no site, aberto pra remixes?

Tudo uma incógnita. Que vai ser pelo diginóis e que uma hora cai na rede é certo, quando é que é a questão. Mas dessa vez tô a fim de ir soltando uma por uma e ir curtindo cada dose.

E quem mais tá de produtor contigo? Não tem esse lance que cada faixa foi gravada em um lugar, com produtores diferentes?

Isso. Foram vários. Às vezes duas faixas com determinado produtor, às vezes uma.

Pára de regular e dá nome aos bois!

Hahahaha, vamo degavar mano! O mundo tá muito corrido, vamo nesse esquema uma por uma, que nem novela, HAHAHAHAHA

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iê-iê



Começo dos anos 80, nove hipsters paulistanos interessados em música pop e subversões em geral se conhecem no Equipe (espaço de "resistência democrática nos anos de autoritarismo") e resolvem formar uma banda. Estranhamente, entre saídas e entradas, troca de baterista, gravação do primeiro disco e aparições na TV, tudo funcionou.

Surgindo coloridos como o B52's, espertos como o Talking Heads, excêntricos como o Devo, plurais e sem vergonha como os tropicalistas, os Titãs foram a banda mais completa de sua geração (também, com oito dando pitaco...) - inclusive na sua evolução: todo mundo parecia entender cada vez que eles se transformavam de new wavers em regueiros em pseudo-punks em artistas de pop global.

Ali, logo no começo da banda, Branco Mello comprou uma câmera VHS. Daquele momento em diante, começou a filmar a banda tocando, ensaiando, compondo, chapando, brigando, brincando em todos os momentos. Uns anos atrás, juntou todas as fitas e jogou na mão do Oscar Rodrigues Alves, que organizou o lance e fez nascer A Vida Até Parece Uma Festa, filme que não é bem documentário nem biografia, mas cumpre os dois papéis com clima de vídeo de família - família que passa bastante tempo em palcos e estúdios.

Sem narração em off ou qualquer acréscimo às imagens e sons de época exceto legendas, o filme vai se desenrolando íntimo, mas não necessariamente intimista. Vemos prisões por tráfico de heoína, morte e debandada de membros, aneurisma cerebral e uma banda explodindo em energia, anarquia, criatividade no Silvio Santos (tocando o hit "Os Bichos Estão Rotos"), no Sesc Pompéia, no Chacrinha, no Lira Paulistana, nos apartamentos, no Nas Nuvens.

Ali em cima, "Toda Cor" no Chacrinha. O filme, estréia sexta e é massa.

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together from coast to coast



Como sempre acima do bem e do mal, Nina Simone melhora o que já é sensacional e faz versão incrível de Save Me, da Aretha Franklin:



save me, somebody save me
save me, somebody save me

I promised myself after the last romance
that I wouldn't give it a second chance
they said if you seek you're sure to find
but I know how true that is
'cause the closer I get to you, baby
you're driving me clean out of my mind

save me, somebody save me
save me, somebody save me

those who love always give the most
we're cryin' together from coast to coast
'cause love makes me cold and hurt inside
these tears of mine, unjustified

save me, somebody save me
save me, somebody save me

he never said he needed me
you abused my love, so set me free
he didn't need, he didn'even t want me
somebody help me, this man wants to taunt me

calling the cape crusader, green hornet, batman and kato too
I'm in so much trouble I don't know what to do
if you're thinkin a thing about me
if you love me at all
if you love me at all
please, now
please, now

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é um direito que me assiste

A Andreia Dias recentemente fez uma turnê ali pela Europa, no embalo do Womex. Num pico em Paris, aproveitou pra lançar música nova, mais uma de boa safra, mesmo esquema delicioso de pop desavergonhado e língua-na-bochecha:



hoje eu acordei tão triste
mas é um direito que me asiste

hoje eu acordei tão só
tava me sentindo o pó da rabiola

hoje eu acordei tão tarde
é uma preguiça que me invade

hoje eu acordei borocoxó
tava sem vontade
de chutar o balde

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jeteime, eu também não



O ano é 1976 e Serge Gainsbourg está pensativo: "qual o próximo passo?" Depois de tudo que já tinha feito, o que ainda faltava jogar na cara desse bando de reprimidos? Só o básico: um filme ultra-gay, homônimo da sua música mais famosa, com sua mina Jane Birkin pagando de tomboy e com o ícone Warhol Joe Dallesandro apaixonado, mas com nojo da racha. Ele é caminhoneiro, cruza ela na estrada e cai de quatro - figurativamente falando, claro. // Sob o nome de "Paixão Selvagem", até quinta-feira, no Belas Artes. Tem coraji?

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Tide Hellmeister (1924-2008)



Foi-se, dia 31, Tide Hellmeister, artista de colagens e autor dessa capa linda, acima.

(Disco também sensa, saca.)

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Don't sign a record deal!



Lily Allen engrossa o coro:

I often think, 'I'm really famous and I sell a lot of records, why aren't I a multi-millionaire?' Don't sign a record deal - that's my advice. Do it yourself. And definitely don't sign a three-sixty deal! Actually, I want to start a management company called Seven-Twenty..."

*

E mais, aqui.

(A foto, puro eye candy, é dessa sessão sensa.)

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presente eterno



Por que se desfruta com delícias de cada nova beleza descoberta em quem se ama? É porque cada nova beleza lhe dá a satisfação plena e inteira de um desejo. Eis a razão ética de o amor ser a mais forte das paixões. Nas outras, os desejos devem se acomodar às frias realidades; aqui, são as realidades que se apressam em modelar-se segundo os desejos. O amor é, portanto, a paixão em que os desejos violentos encontram os maiores desfrutes.

*

Aqui e aqui.

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Ocupado Como Gado Com Nada Pra Fazer




Você ouviu Ocupado Como Gado Com Nada Pra Fazer, EP de 2008 do Takara?

Os discos anteriores deles já eram bem massa, mas esse veio com um groove novo, o lado eletrônico mais orgânico, o lado orgânico mais natural, os sons improvisados e marcados se encontrando tão naturalmente quanto os vocais e loops. Lembro bem que o show dele no Cedo & Sentado, em julho, foi dos melhores - do Cedo e dele.

Aí em cima tem duas músicas do EP - lançado só em vinil e mp3 -, com umas imagens muito massa do Luciano Valério, que faz vários vídeos legais de vários sons legais e toca a Desmonta. A de cima é "Parado no Farol", a de baixo "Tanto Faz".

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feiura



O hífen achei charmoso e do trema já prevejo uma ocasional saudade, bem-querida e resignada. Mas os hiatos? Os ditongos abertos? É uma feiúra estética grande demais deixá-los desacentuados. Não estou pronto pra deixar minhas idéias e vôos desequilibrados como gatos sem rabo, deselegantes como cavalheiros sem chapéu.

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Think Tank 2: Pau no cu do Dollynho

Agora que saem luzes, enfeites e clima de natal podemos finalmente começar 2009. E, pra começar, nada melhor que vídeos do segundo Think Tank, encontro tanque-de-pensamento no Estúdio A da YB, sobre discos, internet, gravadoras, distribuidoras, criatividade e os caminhos que a música faz do quarto do artista ao fone de ouvido de quem ouve, como expliquei no primeiro post sobre o assunto.

No nosso segundo encontro Juliano Polimeno acabou ausente, mas tivemos a ilustre presença de Carlos Eduardo Miranda, que havia faltado no primeiro. Pena Schmidt, André Bourgeois, Mauricio Tagliari e eu continuamos ali na troca intensiva de idéias.

*

Em quatro partes, ficamos assim:



Miranda já chega cheio de idéias novas e explica que a brodagem é ponto de partida, caminho e destino da música, indica que o jeito de descobrir novos sons é pelos blogs (e aponta pra nodata.tv, original pinheiros style, bolachas grátis) e decreta: o que antigamente era divulgação hoje já é consumo. Se você pode ver ad infinitum no YouTube aquela música que curte tanto, nem vai baixar. Comprar, então...



André Bourgeois nota que jornalistas escrevem toda semana que o o CD morreu, mas no dia seguinte ligam pedindo disco pra fazer resenha. Mas... disco, jornal, rádio, TV? Essas coisas não existem mais: hoje só existe a rua e a internet. Miranda ainda manda: "Importa só lançar Coca-Cola, pau no cu dos Dollynhos".



Miranda explica como tudo funciona, do momento em que você monta sua banda até a primeira nota no jornal e convite pra festival. E bota medo: o maior motivo do artista ser riscado do mapa é falta de iniciativa. Mauricio e Pena lembram de detalhe importante e perguntam: e de onde vem e pra quem vai a grana?



Você é bundão e não quer pôr a mão na massa? Então vai lá no Astros tomar buzinada do Miranda. Está atrás de estabilidade financeira? Essa nem o banco tem, desencana. Ainda quer ser artista? Então, sua única saída: mão na massa.

*

Logo mais tem mais.

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