RONALDOEVANGELISTA


Kiko Dinucci & Lurdez da Luz




No terceiro Compacto, encontro do samba afromacarrônico de Kiko Dinucci com o rap sangue bom de Lurdez da Luz. Os sons que fizeram juntos, play acima. O papo todo, em dois blocos, por aqui.

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Mágica



É como sempre chamamos aquela sensação especial das noites que superavam nossa expectativa mais alta com uma festa ainda melhor que a da semana anterior. Não foram poucas: um ano e meio de momentos mágicos desde que resolvemos fazer o baile toda semana, religiosamente nas madrugadas de quarta, a partir da idéia de nos encontrarmos sempre para mostrar as novidades da coleção, ouvir as últimas descobertas dos parceiros, sacar o som dos amigos mais preza e chamar todo mundo pra participar da pista de dança.

Foi na noite do primeiro dia de agosto de 2007 o primeiro Baile VENENO, na pista do Astronete. Dia 28 de julho de 2010, hoje, acontece o último. Com o coração sorrindo e a batucada valorizada, nos despedimos da intensa temporada de sons bons e charme anti-hype na vida noturna da rua Augusta. Obrigado a você que tocou e dançou e curtiu com tanto amor quanto nós colocamos em cada noite. Construímos a festa juntos e ela agora tem vida própria. No mês em que o VENENO completa três anos de vida, nos espalhamos: em agosto acontecem sessões, duelos e representações VENENO em lugares como Casa 92, Urban Lounge e no Rio de Janeiro, além das festas esporádicas e itinerantes a não se perder.

Então se você uma quarta chegou às onze da noite ou saiu às cinco da manhã, se dançou clássicos desconhecidos ou hits inesperados, cumbias ou afrobeats, funks ou reggaes, as brasilidades que nem sabia que gostava tanto ou a disco music da alta madrugada, se subiu no palco ou não saiu do bar, se ganhou alguma das nossas mixtapes ou colou na cabine pra perguntar que som era aquele, se paquerou ou deu um fora, se foi em todas ou se prometeu e nunca apareceu, se se surpreendeu com um DJ convidado ou se colou por causa dele, convidamos de coração a aparecer pra comemorar junto nossos três anos e a despedida das quartas no Astronete. Agora, à mágica.

Quarta, 28 de julho
VENENO ESPECIAL 3 ANOS: O ÚLTIMO BAILE
Estrelando os seletores Peba Tropikal, Mauricio Fleury e Ronaldo Evangelista
Mais o convidado de honra Ramiro Zwetsch
ASTRONETE
Rua Matias Aires, 183
$ 10 ($5 ou FREE até meia-noite no email baile@venenosoundsystem.com)
100% vinil

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ascensor



Trampo do Wallace, com o Gralha. Todo dia até o fim do mês, no Mariantonia, projeção dos diálogos femininos do Ascensor para o Cadafalso com trompete ao vivo.

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Sambalanço Trio



Cesar Camargo Mariano tinha 17 anos quando começou a freqüentar as Reuniões de Bossa em São Paulo (instituídas meio que em resposta aos então recentes desaforos de Vinicius sobre o samba na cidade), nos apartamentos de gente como a cantora Maricenne Costa e o maestro João de Souza Lima. Naqueles sábados à tarde de 1962, entre jovens modernos ligados em sons descolados, Cesar conheceu, além de jornalistas e compositores, músicos como o contrabaixista Sabá (que tocava com Johnny Alf), o baterista Rubinho Barsotti (prestes a formar o Zimbo Trio) e o pianista Moacyr Peixoto (irmão de Cauby, dos pianistas mais famosos em São Paulo nos anos 50).

Músico profissional desde os 15, Cesinha Mariano já tinha a experiência de tocar incansavelmente em orquestras de baile como a de Enrico Simonetti. Quando Moacyr o indicou para virar pianista da mais descolada boate de jazz em São Paulo, a Baiúca, na praça Roosevelt, foi a oportunidade para Cesar virar de vez um pianista de jazz, como os músicos que mais admirava.

Muitas madrugadas de improviso e até gravação de compacto duplo com o quarteto de Sabá depois, Cesar cristalizou suas idéias ao lado de Airto Moreira na bateria (que vinha de Santa Catarina via Curitiba, já com interesses em percussões criativas) e Humberto Clayber no contrabaixo (que já tinha experiência de três discos com o Manfredo Fest Trio e depois se tornaria gaitista full-time). Os três acordaram um grupo fixo, batizaram Sambalanço Trio (já haviam o Tamba Trio no Rio e o Zimbo Trio em São Paulo) e foram estrear a boate de Paulo Cotrim que superaria a Baiúca em epitomização do zeitgeist: Juão Sebastião Bar, na rua Major Sertório.

Era a segunda metade de 1964 quando lançaram o primeiro LP, pela Audio Fidelity, com "Samblues", "Sambinha" e "Marisa" (essa em solo de piano), de Cesar, além de três de Baden e Vinicius, "Consolação", "Berimbau" e "Pra Que Chorar", mais os obrigatórios Jobim/Vinicius ("O Morro não tem vez") e Menescal/Bôscoli ("Nós e o mar").

Não só a modernidade gráfica das capas já indicava as estilizações jazzísticas da música, mas o primeiro LP traz "Homenagem a Clifford Brown" e a contracapa do segundo fala em "influência das experiências de andamento feitas por Dave Brubeck em 'Time Out'".

Na contracapa do disco de estréia, assinada por J.L. Ferrete, há interessante observação sobre a radical transformação que a bossa nova provocou nos solos instrumentais: "ainda há poucos anos o estilo 'grupo instrumental' era restrito à fórmula 'flauta-cavaquinho-violão-bandolim-pandeiro-acordeão-clarineta-saxofone', que parecia não mais sair do diabólico circulo vicioso onde só o solista variava, a roupagem não".

Realmente, as dinâmicas do Sambalanço estão entre as mais impressionantes de todos os impressionantes arranjos dos jovens sambajazzistas da época, com a bateria grave, percussiva, imprevisível e inteligente de Airto, o contrabaixo sem medo do virtuosimo nem do silêncio de Clayber, o piano melífluo, balançado mas rigoroso, de Cesar, e os desenvolvimentos brilhantes de arranjos que os três criavam juntos.



A contracapa do segundo disco, assinada por Moracy do Val, observa: "Certamente não passarão despercebidas neste LP as experiências de ritmo e andamento do Sambalanço. Naturalmente aparecerá gente para condenar a influência do jazz. Esta existe mesmo em nossa música moderna, assim como no jazz dos nossos dias é marcante a presença da bossa nova. As culturas se intercomunicam e se influenciam mutuamente. Bobagem querer ilhar nossa música e fechar os portos para as experiências alheias bem sucedidas."

"Canção que veio de dentro do azul", de Cesar, um Menescal/Bôscoli ("Você"), três Marcos Valles ("Deus Brasileiro", "Preciso aprender a ser só" e "Samba de Verão"), o standard samba-jazz "Estamos Aí" (de Durval Ferreira), uma pérola de Airto e Claiber, "Improviso Negro" (que deu título a recentes reedições piratas do álbum), "Nanã" de Moacir Santos e matadora versão de "Reza" de Edu Lobo - tema já ficando manjado, mas recriado pelo trio e soando como novo, com vocais no estilo do Tamba.

O disco conclui apontando pro futuro: no fim da última música, "Samba de Verão", a banda sugere, bem à vontade, riffzinho de piano que em 1966 reaparece na versão de "O morro não tem vez" do Som Três e em 1967, sintetizado, entraria de vez pra história criando o clima nos primeiros compassos de "Nem vem que não tem", quando Cesar já estava no auge ao lado de Simonal.

Lançado pela Som/Maior, que substituiu a Audio Fidelity no Brasil, o disco se não é o primeiro do selo, é pelo menos o primeiro de sua série samba-jazz, com número de catálogo SMLP - 1501. (A imagem que ilustra o post é de outra edição, SMSD - 5501.)



Mil novecentos e sessenta e cinco foi um ano cheio para o Sambalanço. Além de discos com Raul de Souza (então simplesmente Raulzinho) e Lennie Dale - gravariam ainda com Geraldo Cunha -, há também o terceiro disco do trio, mesmo vigor mas com título já sugerindo finalmentes: "Reencontro". E com um Oliver Nelson via Jimmy Smith ("Step Right Up", em 70 gravada também por Count Basie no álbum Afrique), um Deodato ("Razão de Viver"), "Pra machucar meu coração" (Ary Barroso recém-revalorizado pelo Getz/Gilberto), um Baden/Vinicius ("Deixa"), uma do Clayber ("Tensão"), uma do Airto ("Só... pela noite") e uma parceria do Cesar com sua namorada Marisa (Gata Mansa, ex-João Gilberto), "Manhã de nós dois".



De passagem por São Paulo um dia em 1964, Lennie Dale viu no Juão Sebastião Bar os Sambalanços tocando e, como todo mundo, ficou de cara com o som dos três. Lennie estava naquele período em que chegou da gringa, invadiu o Beco das Garrafas, instituiu ensaios e marcações, virou coach vocal de Simonal e coreógrafo de Elis e ainda fez shows cantando coisas como "O Pato" acompanhado de um pato de verdade. Fez espetáculos em São Paulo com o Sambalanço e os levou pro Rio para apresentações (com produção de Aloysio de Oliveira), mas na hora de gravar seu primeiro disco, o fez ao vivo, em uma apresentação no Zum Zum com os cariocas do Bossa Três - Luiz Carlos Vinhas, Tião Neto e Edison Machado.

Para o segundo disco, de 65 (ambos saíram pela Elenco), esse em estúdio, com menos medleys e mais arranjos, garantiu o jovem trio de dois paulistas e um catarinense, levados de São Paulo. Ninguém há de dizer que não é uma tiração de onda do começo ao fim, mas como são brilhantes os arranjos e como sempre impressionante a interação entre Cesar, Clayber e Airto. É tão inevitavelmente engraçado o sotaque do Lennie Dale e sua interpretação à broadway quanto são geniais os arranjos e a eletricidade, por exemplo, de "Menino das Laranjas", "The Lady Is a Tramp" em português absurdo, "O morro não tem vez", "Night and Day", completamente despidas de qualquer contexto de letra, movimento musical ou nacionalidade e reinventadas pelo quarteto. Além do Sambalanço no auge, um disco especial, no mínimo, pela pronúncia de Lennie para as palavras "frajola" e "chance" (que ele troca por "chença").



De passagem pelo Rio para apresentações em uma boate, encontraram o velho conhecido de Airto de Curitiba, o trombonista Raulzinho. Ele tinha passado alguns anos no Paraná na aeronáutica, e havia voltado ao Rio há pouco para integrar o talvez mais famoso conjunto instrumental da época: o sexteto Bossa Rio de Sérgio Mendes. Disco bem vendido e turnês depois, Sérgio Mendes havia enxugado a banda e estava viajando pelo mundo com patrocínio da Rhodia (com Wanda Sá e o Brasil '65), e em breve estaria montando o grupo Brasil '66, com duas vocalistas americanas e pegada pop. Raulzinho já era cultuado por suas mil apresentações nas noites carioca e paulista e gravações como a Turma da Gafieira, com Altamiro Carrilho, e agora planejava seu primeiro solo, puro jazz, à J.J. Johnson.

Reencontrou Airto, conheceu Cesar e Clayber e viu a oportunidade perfeita: em dois dias em estúdio, definiram repertório, inventaram arranjos improvisados e gravaram dois Jobins ("Samba do Avião" e "Inútil Paisagem"), um tema de Duke Jordan ("Jor-Du"), o standard americano "Fly me to the moon", o standard samba-jazz "Estamos aí", uma da Cesar e Clayber ("Pureza"), uma de Raul ("À vontade mesmo") e uma do primeiro disco em trio do Donato, "Muito à vontade" - gíria do pianista para estar na paz da influência canábica, de que Raul também era grande adepto nas horas vagas da gravação, com Airto.

***

O Sambalanço estava destinado à vida curta: menos de dois anos, entre fins de 1963/começo de 64 e meados de 1965. Sem problemas para Airto e Clayber, que ainda em 1965 encontraram novo amigo: Hermeto Pascoal, com quem formaram o Sambrasa Trio, que já lançou em 65 disco pela Som/Maior. Sensacional, mas não durou muito.

No primeiro semestre de 1966, acontecia o II Festival Nacional de Música Popular Brasileira, promovido pela TV Excelsior e com a grande final marcada para acontecer em seu auditório, em São Paulo. O primeiro festival, no ano anterior, havia estourado Elis Regina e Edu Lobo com "Arrastão" e neste ano buscavam através do festival sua grande chance na música pop compositores como Geraldo Vandré e Caetano Veloso e cantores como Clara Nunes, Milton Nascimento, Flora Purim e... Airto. Que, aliás, ganhou o festival. O que, se não deslanchou sua carreira de cantor, levou ao convite para formar o Quarteto Novo, com Hermeto Pascoal, Théo de Barros e Heraldo do Monte - e que viajou pelo Brasil como Trio Novo (sem Hermeto), pela Rhodia de Livio Rangan.

Enquanto isso, Clayber fez a evolução jazzística de trio para quinteto, formando o Sambossa 5, com Luiz Mello (piano) e José Resala "Turquinho" (bateria) mais Kuntz Naegele (sax) e Magno D'Alcantara "Maguinho" (trompete), depois substituído por Dorival Auriani "Buda" (trompete). Lançaram em 65, pela Som/Maior, LP homônimo, e em 1966, pela RCA, o disco "Zero Hora", primos paulistas d'"O Som", do Copa 5 de Meirelles.

***

Já Cesar, manteve-se ocupado. Ainda em 1965, se juntou a Oswaldo Cadaxo, da gravadora equipe, para produzir o primeiro disco em quatro anos da então namorada de César, Marisa. Então com 22 anos e se dizendo "no começo da carreira", Cesar estreou como arranjador de maiores ambições, escrevendo para nove violinos, quatro violas, dois violoncelos, flauta, trompete, sax tenor, piano, violão, baixo e bateria. Em quatro faixas, a banda base é o Jongo Trio, de Cido Bianchi (piano), Sabá (contrabaixo) e Toninho Pinheiro (bateria). Nas outras oito, uma novidade em disco: Cesar acompanhado de Sabá e Toninho, um terço do Sambalanço com dois terços do Jongo.

Não foi só um encontro casual. Em 1966, quando já estava claro que o Sambalanço não tinha futuro muito longo, Cesar gravou seu próprio disco como orquestrador, Octeto de Cesar Camargo Mariano, com o som de trio acrescido de dois trompetes, trombone, sax e guitarra. Era a transição: metade do disco tinha como base Cesar com Airto e Clayber; a outra metade com Toninho e Sabá.

No mesmo ano, saía o primeiro disco do Som 3, pela Som/Maior, com o estabelecimento definitivo do trio que duraria pelo resto da década, e que logo ganharia fama acompanhando cantores como Elizeth Cardoso (no disco "Muito Elizeth", em 1966), Erasmo Carlos (o single "Capoeirada" e uma faixa de seu disco de 1967) e, notoriamente, com Wilson Simonal, já em 66, e com quem tocariam até 1969/70, período em que o cantor contava com a direção musical de Cesar Camargo Mariano e interagia maravilhosamente bem com os três músicos e seus instrumentos.

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Suíte do Náufrago

Sexta, ontem, saiu na Folha crítica minha do À Deriva novo, quase assim:



O jazz está livre. Um século após sua cristalização como formato e tantas revoluções depois, a idéia de músicos que se fazem comunicar pelo improviso pode trazer uma miríade de significados: de expressão coletiva sobre um tema à implosão de formas; de espaço para musicalidades radicais à busca de sensações e emoções além de definições verbais.

Não coincidentemente evocando a imagem sem fim do mar, o quarteto À Deriva, lançando seu terceiro disco, “Suíte do Náufrago”, existe propondo interessantes possibilidades de criação coletiva e livre dentro de um idioma próprio, que surge espontaneamente da soma de ideias.

A partir de uma composição do saxofonista Beto Sporleder em sete movimentos, de pouca notação musical e muito espaço para criação espontânea, os quatro músicos - Sporleder mais Guilherme Marques na bateria, Rui Barossi no contrabaixo, Daniel Muller no piano e escaleta - caçam os sons como o coelho de Alice, subvertem convenções, desafiam dinâmicas, esticam o espaço de existência da música, vão ao limite das composições para encontrar seu centro.

Se fazer música é fotografar o som, captando um momento único de criação, a beleza dessa música improvisada que convencionamos chamar jazz é captar o eterno momento de combustão, viver em um momento constantemente transitório, construir sua base sobre estruturas que só fazem se reinventar.

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Embarque, Jornada, Encontro



Quarteto de sensibilidades aguçadas, o À Deriva faz hoje e amanhã show de lançamento de sua Suíte do Náufrago, composição pós-Coltrane do multi-saxofonista e flautista Beto Sporleder, em sete movimentos e um percurso narrativo. No mesmo barco, Rui Barossi no contrabaixo acústico e ritmo, Guilherme Marques na bateria e condução, Daniel Muller no piano e abstração, os quatro se ouvindo sobrenaturalmente, pegando no ar, entrelaçando sons, em comunhão com a música e com o momento de criação pura.

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Placebo





Bélgica, anos 70, bigodes, piano elétrico, groove, sopros expressionistas e jazz modernista: Marc Moulin e sua inacreditável banda Placebo em uma noite especial, tocando "Showbiz Suite", "Only Nineteen" e "Planes", captado para o filme "Three Days in April", da TV belga RTB. O futuro do jazz está em 1974.

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Cinco Sentidos




Senhor Mateus Aleluia, lenda no mínimo pela história com os Tincoãs, em show de lançamento do seu recente primeiro disco solo. Salvador, Teatro Jorge Amado, 15 de abril último.

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Disco África



Jóia que se perde no mar só se encontra no fundo. Pra esquentar a quarta-feira, logo mais tem noite especial, Baile VENENO com convidado deluxe Kiko Dinucci, naquele esquema 100% vinil. Além dos hits brasa recentes, levo animação e a novidade acima. Quer time mais legal pra torcer do que Gana?

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pra fugir do mundo



Partiu Paulo Moura, São Paulo chora de chover. Enquanto isso, no tempo sem tempo das músicas sublimes, mais solos do que se pode contar, espalhados por tantos discos e momentos. Pra acabar com essa disritmia, Martinho da Vila lidera a roda de samba com Rosinha de Valença e deixa a gente ver Paulo Moura arrasando no soprano, como sempre tão sereno e brilhante quanto seus olhos verdes indicavam.

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so much to worry about, so little time




Vida simples é um negócio complexo.

Descanse em paz, Harvey.

(Imagens daqui.)

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Tulipa Tolipan



Tulipa cantou no Rio no começo do mês e, claro, foi aquela conjunção astral e artística. Brilha tão forte que até me levou junto, em negrito, no colunismo social da Heloisa Tolipan, no JB, enquanto ainda o há.

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COMPACTO/ Gabi Amarantos e Catarina dee Jah




O segundo episódio do Programa Compacto é aula de vida: Gabi Amarantos e Catarina dee Jah dividindo caminhos e idéias, cenas e sons, intenções e heróis, technomelody e chinfra pós-manguebit. A força da mulher e a força do pop na harmonização de Olinda e Belém do Pará. Cerejando o bolo, versões sensacionais de "Tô Solteira" e "Kay Fora", com os mascarados Radicais Livres.

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COMPACTO/ Siba e Fernando Catatau




Já viu o Compacto, programa novo de encontros de gente legal para papo e música? Dirigido pelo Artur Louback, com curadoria minha, produção da Colmeia e patrocínio da Petrobras, é uma espécie de continuação do Na Sala do Tatá, com intenções mais amplas: caçando o novo pelo Brasil e pelos estilos, revelando histórias de vida e música, juntando maneiras diferentes mas iguais de criar.

No programa de estréia, duas figuras das mais ifluentes e particulares, que inventam universos ao redor de si e criam obras radicalmente próprias e universalmente belas, Siba e Fernando Catatau, comentam altas relações, lembranças, lugares, influências, semelhanças e diferenças, ainda com Siba cantando Catatau e Cidadão tocando Fuloresta.

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Olé, Mix



Grooves de piano elétrico e flauta, improvisos de trombone e sax, órgão nervoso, vibrafone com auá, escaleta futurista e synths vintage. Em discotecagem fonomecânica, todo domingo, Olé. Para levar no conforto do fone de ouvido, só baixar aqui. Ouvir já, play abaixo.



Zé Rodrix - Receita de Bolo 1973
Donato/Deodato - Where's JD? 1972
Mulatu - Munaye 1972
Bobbi Humphrey - Jasper Country Man 1973
Weldon Irvine - Homey 1972
Yusef Lateef - Jungle Plum 1972
Johnny Hammond - The Prophet 1972
Little Richard - Nuki Suki 1972
Clarence Wheeler - Broasted or Fried 1971
Henry Franklin - Plastic Creek Stomp 1971
Marvin Gaye - 'T' Plays It Cool 1972

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Black Forest



Se Produções Musicais da Floresta Negra - significado da sigla MPS - parece um nome dark, é porque você ainda não deu play e viu que a Floresta Negra é na verdade o paraíso: estúdio no meio do nada na Alemanha, dedicado a gravar as idéias mais interessantes dos melhores músicos de jazz. Fundado no fim dos 60 e com auge nos anos 70, MPS lançou centenas de discos, de jazz europeu, americano, brasileiro. Alguns melhores momentos em megadownload aqui. E tem esse documentário, trailer acima, à venda aqui. Se liga nos discos do Rainer Trüby e sua balada jazz. Alguém disse Olé?

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Olé, Otis Trio



Arte musical pura e expontânea, cheia de improvisações e imprevistos, sem se escravizar à partitura, brotando dos instrumentos em que ela se sente à vontade. Nos domingos de julho, no Tapas Club, das 19h às 0h, a festa Olé apresenta Otis Trio Sexteto, com Flávio Lazzarin na bateria, João Ciriaco no contrabaixo acústico, Luiz Galvão na guitarra, Daniel Gralha no trompete, André Calixto no sax e Beto Montag no vibrafone. O melhor do melhor do que é feito em jazz em São Paulo hoje. Girando os elepês, jazznagulha, Walter Abud e Ronaldo Evangelista. Especial.

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Gol-e Gandom



Preston Kies (ou Press Keys) no piano, Don West no baixo, Dick Beeson na bateria e Doutor Lloyd Miller no santur. Some very interesting music.

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