Think Tank 2: Pau no cu do Dollynho
4 Comments Published by Ronaldo Evangelista on terça-feira, 6 de janeiro de 2009 at 3:14 PM.
Agora que saem luzes, enfeites e clima de natal podemos finalmente começar 2009. E, pra começar, nada melhor que vídeos do segundo Think Tank, encontro tanque-de-pensamento no Estúdio A da YB, sobre discos, internet, gravadoras, distribuidoras, criatividade e os caminhos que a música faz do quarto do artista ao fone de ouvido de quem ouve, como expliquei no primeiro post sobre o assunto.
No nosso segundo encontro Juliano Polimeno acabou ausente, mas tivemos a ilustre presença de Carlos Eduardo Miranda, que havia faltado no primeiro. Pena Schmidt, André Bourgeois, Mauricio Tagliari e eu continuamos ali na troca intensiva de idéias.
*
Em quatro partes, ficamos assim:
Miranda já chega cheio de idéias novas e explica que a brodagem é ponto de partida, caminho e destino da música, indica que o jeito de descobrir novos sons é pelos blogs (e aponta pra nodata.tv, original pinheiros style, bolachas grátis) e decreta: o que antigamente era divulgação hoje já é consumo. Se você pode ver ad infinitum no YouTube aquela música que curte tanto, nem vai baixar. Comprar, então...
André Bourgeois nota que jornalistas escrevem toda semana que o o CD morreu, mas no dia seguinte ligam pedindo disco pra fazer resenha. Mas... disco, jornal, rádio, TV? Essas coisas não existem mais: hoje só existe a rua e a internet. Miranda ainda manda: "Importa só lançar Coca-Cola, pau no cu dos Dollynhos".
Miranda explica como tudo funciona, do momento em que você monta sua banda até a primeira nota no jornal e convite pra festival. E bota medo: o maior motivo do artista ser riscado do mapa é falta de iniciativa. Mauricio e Pena lembram de detalhe importante e perguntam: e de onde vem e pra quem vai a grana?
Você é bundão e não quer pôr a mão na massa? Então vai lá no Astros tomar buzinada do Miranda. Está atrás de estabilidade financeira? Essa nem o banco tem, desencana. Ainda quer ser artista? Então, sua única saída: mão na massa.
*
Logo mais tem mais.
No nosso segundo encontro Juliano Polimeno acabou ausente, mas tivemos a ilustre presença de Carlos Eduardo Miranda, que havia faltado no primeiro. Pena Schmidt, André Bourgeois, Mauricio Tagliari e eu continuamos ali na troca intensiva de idéias.
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Em quatro partes, ficamos assim:
Miranda já chega cheio de idéias novas e explica que a brodagem é ponto de partida, caminho e destino da música, indica que o jeito de descobrir novos sons é pelos blogs (e aponta pra nodata.tv, original pinheiros style, bolachas grátis) e decreta: o que antigamente era divulgação hoje já é consumo. Se você pode ver ad infinitum no YouTube aquela música que curte tanto, nem vai baixar. Comprar, então...
André Bourgeois nota que jornalistas escrevem toda semana que o o CD morreu, mas no dia seguinte ligam pedindo disco pra fazer resenha. Mas... disco, jornal, rádio, TV? Essas coisas não existem mais: hoje só existe a rua e a internet. Miranda ainda manda: "Importa só lançar Coca-Cola, pau no cu dos Dollynhos".
Miranda explica como tudo funciona, do momento em que você monta sua banda até a primeira nota no jornal e convite pra festival. E bota medo: o maior motivo do artista ser riscado do mapa é falta de iniciativa. Mauricio e Pena lembram de detalhe importante e perguntam: e de onde vem e pra quem vai a grana?
Você é bundão e não quer pôr a mão na massa? Então vai lá no Astros tomar buzinada do Miranda. Está atrás de estabilidade financeira? Essa nem o banco tem, desencana. Ainda quer ser artista? Então, sua única saída: mão na massa.
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Logo mais tem mais.
Marcadores: Think Tank
Meldels.
'tank' fica por conta do miranda?
excelente. pelo visto, não só a música como os melhores programas sobre música tb migraram pra rede [muito boa a oposição única rede/rua]
abrazz
RB
Muito bom!
www.musicaemercado.blogspot.com
ei...não sei voces, mas eu gostei de assistir.
Sugestões para convidados?
sugestões para assuntos?
sugestões para o cardapio? só amendoim e agua é dificil.
gostei da manchete, mas acho que podemos ser confundidos com uma reunião de marketing