RONALDOEVANGELISTA


if they fall off, they fall off





Por que foto de carrossel girando é sempre tão bonito? // As duas acima da Dani, daqui.

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selva suave, salve




Recapitular dos momentos altos do ano? Tommy Guerrero, com sua banda gringa, mais Guizado, Curumin e Loco Soza, tocando no Espaço +Soma, julho de 2009, aqui filmado pela Pacolli. // Primeiro vídeo - qual o nome desse som? -, com intervenção do Curuma mandando Salve. O segundo, versão de White Lines (Don't Do It), do Grandmaster Flash.

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Vou com gás!



Minutinho de ensaio, Duani e a Banda dos Contentes, 24/11/2009.

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nada é nada, tudo é tudo

Duani Tim

Duani canta Tim Maia



Você quer viver legal, comece desde já: quarta-feira Duani acende o farol e baixa o Tim Maia pra cantar na Galeria Olido, vitrine, São João, com gás, contentes pra Minas Gerais.

Gran finale do volume 2 do Conexões, show às 19h em ponto, azul da cor do fim de tarde, só aquelas que a gente ama, pro mundo inteiro se sentir feliz.

Duani solta a voz, toca guitarra, puxa o coro e comanda o pique da Banda dos Contentes, feita para dançar: Mauricio Fleury no piano elétrico e órgão, Pedro Falcão na bateria, Demétrius Carvalho no baixo, mais as surpresas, imprevisibilidades e deleites que você espera de um show Tim.

These are the songs:

DUANI canta TIM MAIA
Quarta, 25 de novembro, 19h
Galeria Olido, av. São João 473
GRÁTIS

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só se for agora!




Pra ir criando o clima: Tim Maia, em 1974, daqui, estreando Que beleza, música sobre um livro que ele está lendo, e transando Gostava tanto de você, Réu confesso, Primavera e Azul da cor do mar. Falou.

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Trincando



Sente o pique da Banda dos Contentes, Gui Held na guitarra, quarta-feira passada na Olido, Bruno Morais cantando Novos Baianos, tinindo.

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Baptista Virou Máquina




Varadouro era só o começo. Pra fazer o primeiro disco, agora valendo (e com apoio do mesmo Pixinguinha que bancou o Uhuuu!), os caras do Burro Morto largaram todas aquelas músicas e começaram de novo, só pela onda. Se trancaram no estúdio deles mesmo em João Pessoa, Mutuca, e deu em Baptista Virou Máquina, o álbum. Não demora chega no mundo.

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Quarta-Feira Santa



Flávio Lazzarin na bateria, João Ciriaco no baixo, Luiz Galvão na guitarra, Daniel Gralha no trompete e André Calixto no sax tenor, Otis Trio Quinteto, improvisando sem fim numa noite de terça-feira, no Berlin.

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dois milhões de vinis



Year-to-date vinyl record sales topped two million units last week, breaking the previous record of 1.9 million units last year. At the same point in time last year, SoundScan had tracked 1.5 million sales of vinyl records.

That's roughly a 37% year-over-year improvement. Vinyl has come a long way from the period in the '90s when it was a format that was almost exclusively used by underground rock bands and DJ-oriented genres. Many years passed when most artists - especially mainstream artists - did not have vinyl releases (many still do not have vinyl releases).

Though it gained momentum towards the end of the decade, it wasn't until the mid-2000s when new releases of all stripes were being released on vinyl, when it was seen as a purer way to experience music in an era of near-ubiquitous digital music. Labels started offering MP3 downloads with vinyl purchases, thus creating a great digital-physical combination. Today, consumers can find vinyl in both mass merchants and the usual Independent stores.



Se você ainda não tinha percebido pelos discos na FNAC e na Cultura, pelas festas com o algo-a-mais analógico, pelo ubiqüidade do assunto nos cadernos de comportamento e rodas de papo, a Billboard confirma (via dados da Nielsen): as vendas de discos em vinil em 2009 estão quebrando recordes.

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Novos Baianos F.C.

Logo depois do auge pós-visita de João Gilberto, Acabou Chorare, em 1972, os Novos Baianos eram interesse nacional, espalhadores de gudiváibe e foco de interesse curioso. O deixar pra lá é quente.

Em 1973 estavam morando todos juntos no sítio Cantinho do Vovô, Estrada dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, Jacarepaguá, e transando o disco Novos Baianos F.C., obra-prima, quando Solano Ribeiro (há pouco o homem por trás dos Festivais da Record) colou neles com câmeras, microfones e equipe e produziu o melhor documento dos Novos Baianos em imagens, som e espírito. Ficou lá, por fora de ismos, filmando os baianos e a niteroiense com toda naturalidade, criando filhos, jogando bola, tocando e cantando intensamente, fazendo massagens, lavando pratos como quem faz música.

Novos Baianos é um cara que acredita que a vida tá começando. Era a juventude que sorriu o tropicalismo: Galvão, Baby, Morais, Paulinho, Pepeu, Dadi, Jorginho e tantos agregados. Não uma família, talvez um time. Deu no filme Novos Baianos F.C., produzido por e para e exibido em uma emissora de televisão alemã. Em seis partes, pescado do YouTube, 40 minutos sublimes:








A todo momento uma pessoa da gente pode vir com uma coisa nova, legal. Então a qualquer momento uma pessoa da gente pode vir com uma coisa velha, uma coisa que não seja legal. Quer dizer, a qualquer momento eu posso tá legal ou posso também tá careta, não tá legal. Então quem tiver legal nesse momento vai cortar a minha, porque eu não tô dentro do sentido do sentimento do espírito do que é Novos Baianos. Que Novos Baianos é um cara que tá sempre legal. Tá nascendo a cada minuto. Quer dizer, ele não pode tá velho por dentro em nenhum momento, triste, nada disso.

Então, o único bode, que pode dizer que é bode, que não é bode - que, vamos dizer, é a única salvação - é que a todo momento um tá mostrando ao outro se não tiver certo, o que é legal, o que não é legal. Então Novos baianos só se salva por isso. Muita gente, mais de dois, é bom por isso. Porque quando tiver dois assim, se os dois não tiver legal, o outro, terceiro, é quem corta, quem pode tá legal. O que é legal é que ganha. O espírito, assim, da coisa certa, não tem nada que vença.

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Bruno Morais canta Novos Baianos



Só porque eu sou assim: quarta-feira Bruno Morais entra pra Banda dos Contentes F.C. e canta fantásticas canções dos Novos Baianos, de graça, na Galeria Olido, de vitrine pra São João, Conexões volume 2, carne de carnaval e coração igual.

Show às 19h em ponto, só somente só as melhores, Banda dos Contentes somada de Guilherme Held (nosso Lanny no Tulipa/Gal), fazendo uns Pepeus. Além, claro, de Mauricio Fleury, piano elétrico; Pedro Falcão, bateria; Demétrius Carvalho, contrabaixo; na cor do som.

No duro, tinindo tinindo trincando:

BRUNO MORAIS canta NOVOS BAIANOS
Quarta, 18 de novembro, 19h
Galeria Olido, av, São João 473
GRÁTIS

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Otis 5



O Berlin é massa, especialmente nas suas terças. Otis Trio é bem massa, e agora tão com umas gravações bala e formação às na manga, quinteto. Dois pontos de partida pra cena jazz incrível que tá rolando em São Paulo de uns anos pra cá, quase no auge. Vai se ligando.

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Is anyone listening?



Herbie Hancock, Donato, Ju-Par, George Freeman, Les McCann, Bernard Purdie, Erasmo, Gil Scott-Heron. Só música preza, achados e re-achados, puro groove, solos e synths, scats e rhodes, piano e sax, 30 segundos a nove minutos, duas vocais pra não chamar de instrumental, de afro a jazz, funk a trilha, maior head trip, música de verdade. Se não gostar, seu dinheiro de volta. Se identificar uma, estrelinha no boletim. Se quiser saber alguma, só dar o toque.

Se quiser ganhar cópia física, veneno.

Ouça no play:

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let as many people as possible copy your invention



Under copyright law, what matters is not that you copied someone else's work. What matters is what you copied, and how much you copied. Intellectual-property doctrine isn't a straightforward application of the ethical principle "Thou shalt not steal." At its core is the notion that there are certain situations where you can steal. The protections of copyright, for instance, are time-limited; once something passes into the public domain, anyone can copy it without restriction. Or suppose that you invented a cure for breast cancer in your basement lab. Any patent you received would protect your intellectual property for twenty years, but after that anyone could take your invention. You get an initial monopoly on your creation because we want to provide economic incentives for people to invent things like cancer drugs. But everyone gets to steal your breast-cancer cure—after a decent interval—because it is also in society's interest to let as many people as possible copy your invention; only then can others learn from it, and build on it, and come up with better and cheaper alternatives. This balance between the protecting and the limiting of intellectual property is, in fact, enshrined in the Constitution: "Congress shall have the power to promote the Progress of Science and useful Arts, by securing for limited"—note that specification, limited—"Times to Authors and Inventors the exclusive Right to their respective Writings and Discoveries."


Trecho de texto do Malcom Gladwell sobre plágio, copyright e criação derivada, do site dele, originalmente na New Yorker. (Outra achada pelo Lombardi, mapeador de ótimas matérias gringas.)

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Vai se preparando...

nem posso saber



Quarta passada, sete da noite, Galeria Olido, Conexões: Bárbara Eugênia cantou Secos e Molhados com a Banda dos Contentes, e já abriu o show assim, sussurrando, sem querer saber, sobre as projeções real-time da Cissa e do Fred; acima, filmado por Pedro Palhares.

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always change to remain



If you interact with things in your life, everything is constantly changing. And if nothing changes, you're an idiot.



Ficadica do Umberto Eco, dessa entrevista no Der Spiegel.
(Vi no Lombardi.)

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Uau!



Falando em Walter Hugo Khouri (a relação é As Amorosas, cê tá ligado), muito massa os comerciais mini-curtas tropicalistas que os Mutantes fizeram pra Shell, de perdidos no deserto, Don Quixote, de noivos de filme mudo, de faroeste, surfistas, jovens, bonitos, hipsters, vanguardistas, anarquistas pop. Nonsense rápido todo MTV, com uns sons mutcholôcos deles e do Duprat.

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Nuit Blanche



Falando na Norma, e essa seqüência de apresentação de São Paulo, 1964, 8:04 da noite, trilha do Duprat, pelo Walter Hugo Khouri, Noite Vazia?

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ooooooh! norma



luz de buate
música de buate
ritmos de buate
voz de veludo
voz de mulher
voz de norma benguell
...para você

oh! norma...
-- é uma voz sentada ao colo
cantando no seu ouvido --


* Na produção normal de uma Fábrica Gravadora, ocasiões se apresentam que nos levam a provar que não existem fronteiras quando se trata de talento. O disco pode e deve transmitir ao público qualquer tipo de personalidade. E procura fazer isso somente com o sentido da audição, sem a ajuda de nossa visão e o que "ela" nos pode oferecer de côr e beleza. Êste LP foi providenciado com esta finalidade: procurar captar, unicamente, em som, o talento indiscutível de NORMA BENGUELL. Confiamos na inteligência e imaginação do ouvinte dêste disco, certos de que uma surpresa bastante agradável os espera.

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Bárbara Eugênia canta Ney&Secos



Porque é preciso ser assim assado: quarta-feira Bárbara Eugênia canta canções de Ney Matogrosso e os Secos & Molhados de graça, na Galeria Olido, de vitrine pra São João, volume 2 do projeto CONEXÕES, arrepiando nucas.

Show às 19h em ponto, sol se pondo, versões para ferver nosso sangue latino, nossa alma cativa, Bárbara com a Banda dos Contentes: Mauricio Fleury, piano elétrico; Pedro Falcão, bateria; Demétrius Carvalho, contrabaixo acústico.

Simples e suave coisa, suave coisa nenhuma:

BÁRBARA EUGÊNIA canta NEY MATOGROSSO e SECOS&MOLHADOS
Quarta, 11 de novembro, 19h
Galeria Olido, av, São João 473
GRÁTIS

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quintal jamáica



Ê, sabadão à tarde.

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Amor deixei



Se o caso é cantar, Lulina fechou os olhos, deixou ventar, abriu o coração, soltou a voz e vestiu Tom Zé, com a Banda dos Contentes, Galeria Olido, quatro de novembro. Filmado pelo Capanema (ou foi a Dani?).

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Entrevista com Arthur Verocai na Wax Poetics



Já tinha comentado aqui de uma conversa que tive com o brilhante e pouco conhecido arranjador Arthur Verocai, no Rio, há um tempo, pra uma revista preza. Pois saiu, na gringa, uns meses atrás, WAX POETICS 36. Só recebi e vi agora, mas bateu a alegria: cacei o Fernando Bergamaschi, fotógrafo da capa e das sessões de gravação do incrível disco de 1972 do Verocai, e rolou das fotos ilustrarem lindamente a matéria. Agilizei com o Nuts (que tem tudo de tudo) uma discografia, com as capas praquele cover spread, e voilá. Maior honra escrever na melhor revista do mundo de discos, sons, histórias e imagens - ainda mais sobre o Verocai. Dizaê se não ficou classe.







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CONEXÕES na Olido, volume 2



04_NOV Lulina canta TOM ZÉ
11_NOV Bárbara Eugênia canta NEY MATOGROSSO e SECOS & MOLHADOS
18_NOV Bruno Morais canta NOVOS BAIANOS
25_NOV Duani canta TIM MAIA

com
A Banda dos Contentes:
Mauricio Fleury, Pedro Falcão, Demétrius Carvalho

Quartas de novembro, 19h
Galeria Olido / Vitrine da dança
Av. São João, 473 - CEP 01035-000
fone: 3331-8399 - Centro - São Paulo - SP
Gratuito

(Pôster lindo por Jana Pinho & Henry Kage.)

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Afro-Latin Soul



A mágica de novembro.

Toda quarta, 0h, @ Astronete (Matias Aires 183).

anti-hype • entrada gratuita • som bom

VENENO

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baunilha

Saí pra buscar meu Ney Bandido, segundo dele, pra botar "Trepa no coqueiro" no Veneno, e pelo caminho achei dois que voltaram junto e fizeram a alegria da picape:



Orós, quarto do Fagner, 77, lírico e agreste, psicodélico e experimental, daquela categoria mais-comentado-que-ouvido. Disco cult que cumpre intensamente o que promete: bonito e cabeça, agudo na sua beleza e exuberante no seu desbunde. Com Hermeto, com parceria com Belchior, às vezes meio Mautner, na onda do Pessoal do Ceará, a ver até com o Cidadão Instigado. // O disco abre com "Cinza", pé no peito, "jogue os meus olhos no azul do céu / e eu serei só música":





E o primeirão solo do Ney, Água do Céu - Pássaro, 75, Continental, alegria total, todo em casa já aqui na prateleira. A versão original da época vinha com lacre e compacto bônus, com duas faixas gravadas com Astor Piazzolla - o que faz mais raras e valiosas as edições do disco que circulam até hoje com o compacto. E a minha alegria ao descolar o disco com DOIS compactos diferentes? // Classe mesmo é "Açúcar Candy", de letra totalmente safada e groove inacreditável:

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um Oh! e um Ah!

Esse engajamento era muito forte e o espaço Tuca fervilhava à temperatura ambiente. A segunda montagem do grupo estreou em 1967, revelando esse clima. Intitulada O & A, carregava consigo a criatividade e a ousadia que eram a tônica nas universidades. Para Suster, que participou de ambas, esta, também de autoria de Roberto Freire e musicada por Chico Buarque com arranjos de Júlio Medaglia, foi tão ou mais importante que Morte e Vida Severina, dada a situação política em que foi encenada e a proposta de comunicação conseguida numa época de ditadura.
“Conseguiu-se fazer um espetáculo em uma linguagem que todo mundo entendeu, falando-se apenas as letras O (atores representando os repressores) e A (procurando manifestar-se, modificar a situação), dificultando a censura”, recordou. O envolvimento da universidade também foi intenso. Conforme relatado na edição comemorativa Tuca 20 anos, “a utilização de apenas dois fonemas era uma grande inovação e exigiu um profundo trabalho de estudos e pesquisa”.
Silnei lembra que foram precisos dez meses de ensaio. “Era um espetáculo de muita expressão corporal. Houve críticas estupendas sobre a peça. Eu acredito que ele tenha sido mais importante para o Tuca do que Morte e Vida Severina. Tivemos uma temporada do O & A no João Caetano com casa lotada no ano seguinte. Depois veio o AI-5...”


De um texto sobre o Tuca, aqui.

Tomzé em 1973, playar:

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Lulina canta Tom Zé



Lá vem a onda: quarta-feira Lulina canta canções de Tom Zé de graça, na Galeria Olido, de vitrine pra São João, no pé da cidade, onde começam Augusta, Angélica e Consolação.

Show às 19h em ponto, repertório com as mais bonitas, arranjos e interpretação de coração, Lulina acompanhada da Banda dos Contentes: Mauricio Fleury, piano elétrico; Pedro Falcão, bateria; Demétrius Carvalho, contrabaixo acústico.

Primeiro show do volume 2 do projeto CONEXÕES na Olido, que tem ainda Barbara Eugenia cantando Ney&Secos (dia 11), Bruno Morais cantando Novos Baianos (dia 18) e Duani cantando Tim Maia (dia 25).

Você gosta? Então derrame toda hora.

LULINA canta TOM ZÉ
Quarta, 4 de novembro
Galeria Olido, av São João 473
GRÁTIS

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