RONALDOEVANGELISTA


um bordado de renda de chita filó



Tulipa é pura música. No vídeo acima, "Brocal Dourado" com Duani, Márcio Arantes e Gustavo Ruiz, de improvise no Estúdio A, pro Pelas Tabelas. E hoje à noite, não preciso nem te contar, tem o lançamento oficial do disco do ano, no Auditório Ibirapuera, flyer abaixo. Let's?

Marcadores: , ,

IMPROVISO



IMPROVISO /
modern jazz and heavy samba from são paulo and rio de janeiro 1964-1966



Manfredo Fest Trio - Canto de Ossanha
(Baden Powell / Vinicius de Moraes)
from Alma Brasileira (RGE), 1966
Manfredo Fest (piano, arrangement) Mathias Mattos (bass) Heitor Guy (drums)
Os Cobras - Uganda
(Orlandivo / Roberto Jorge)
from O LP (RCA), 1964
Milton Banana (drums) José Carlos Zezinho Alves (bass) Tenório Jr (piano) Cipó (tenor sax, arrangement) Aurino Ferreira (baritone sax) Jorginho (alto sax) Hamilton Cruz (piston) Raulzinho (trombone)
Sambalanço Trio - Homenagem a Clifford Brown
(Dorimar)
from Sambalanço Trio (Audio Fidelity), 1964
Cesar Camargo Mariano (piano) Humberto Clayber (bass) Airto Moreira (drums)
Meirelles e os Copa 5 - Solitude
(J.T. Meirelles)
from O Som (Philips), 1964
J.T. Meirelles (tenor sax) Pedro Paulo (trumpet) Luiz Carlos Vinhas (piano) Manoel Gusmão (bass) Dom Um Romão (drums)
Edison Machado - Tristeza Vai Embora
(Baden Powell / Mario Telles)
from Edison Machado é Samba Novo (CBS), 1964
Edison Machado (drums) Tenorio Jr. (piano) Sebastiao Neto (bass) Pedro Paulo (trumpet) Paulo Moura (sax alto) J.T. Meirelles (sax tenor) Ed Maciel (trombone) Raul de Souza (valve trombone)
Tempo Trio - Tudo de Você
(Marcos Valle / Paulo Sergio Valle)
from Tempo Trio (London), 1965
Helvius Vilela (piano) Paulo Horta (bass) Paschoal Meirelles (drums)
Zumba Cinco - Zumba Tema
(Mauricio Tapajós)
from Zumba Cinco (Musidisc), 1965
Ernesto Ribeiro Gonçalves (guitar, arrangement) Fernando Maxnuk (vibraphone) Ivan Botticelli (piano) Annibal Ribeiro Gonçalves (bass) Antonio Carlos Leite (drums)
Sansa Trio - Sansa
(José Briamonte)
from Sansa Trio (Som/Maior), 1965
José Briamonte (piano, arrangement) José Ordoñez (bass) Lauro Bonilha (drums)
Dom Um Romão - África
(Waltel Branco)
from Dom Um (Philips), 1964
Waltel Branco (arrangement) Dom Um Romão (drums) Toninho Oliveira or Chaim Lewak (piano) Manoel Gusmão (bass) J.T. Meirelles (alto sax, solo) Jorginho (alto sax) Pedro Paulo, Maurílio, Hamilton e Formiga (trumpets) Edson Maciel, Edmundo Maciel, Norato, Macaxeira (trombones) Paulo Moura, Cipó, Zé Bodega, Sandoval, Juarez, Bijou, K-Ximbinho (tenor sax); Aurino Ferreira (baritone sax) Rubens Bassini, Jorge Arena (percussion) unidentified guitar.
Trio 3D - Berimbau
(Baden Powell / Vinicius de Moraes)
from Tema 3D (RCA), 1964
Antonio Adolfo (piano, arrangement) Cacho Pomar (bass) Dom Um Romão (drums)
Victor Assis Brasil - Simplesmente
(Edison Lobo)
from Desenhos (Forma), 1966
Victor Assis Brasil (alto sax) Tenório Jr (piano) Edison Lobo (bass) Chico Batera (drums)
Sergio Mendes & Bossa Rio - Primitivo
(Sérgio Mendes)
from Você Ainda Não Ouviu Nada! (Philips), 1964
Sergio Mendes (piano) Sebastião Neto (bass) Edison Machado (drums) Aurino Ferreira (tenor sax) Edson Maciel (slide trombone) Raul de Souza (valve trombone)
Bossa Três - Imprevisto
(Luiz Carlos Vinhas)
from Bossa Três Em Forma (Forma), 1965
Luiz Carlos Vinhas (piano) Tião Neto (bass) Edison Machado (drums)
Sete de Ouros - Balanço do Coração
(José Marinho)
from Impacto (Polydor), 1964
José Marinho (piano, arrangement) Vidal (bass) Papão (drums) Cipó (tenor sax) K-Ximbinho (alto sax) Gennaldo (baritone sax) Ed Maciel (trombone) Julinho (piston)
Tenório Jr - Fim de Semana em Eldorado
(Johnny Alf)
from Embalo (RGE), 1964
Tenório Jr (piano) Zezinho Alves (bass) Milton Banana (drums)
Salvador Trio - Eu Compro Essa Mulher
(Erlon Chaves / David Nasser)
from Salvador Trio (Mocambo), 1966
Dom Salvador (organ) Sergio Barroso Neto (bass) Edison Machado (drums) Gaya (string arrangement)
Conjunto Som 4 - Samba Novo
(Durval Ferreira / Newton Chaves)
from Conjunto Som 4 (Continental), 1964
Hermeto Pascoal (piano, flute) Papudinho (trumpet) Azeitona (bass) Edilson (drums)
Sete de Ouros - Meu Pranto
(Baden Powell / Mario Telles)
from Impacto (Polydor), 1964
Myrzo Barroso (crooner) José Marinho (piano) Vidal (bass) Papão (drums) Cipó (tenor sax) K-Ximbinho (alto sax) Gennaldo (baritone sax) Ed Maciel (trombone) Julinho (piston)

Marcadores: , , ,

jogo de Angola



Tirando uma prateleira com seleção nem tão boa, todo o andar de cima daquele sebo em Pinheiros estava com discos a um real. Tinha uma hora e meia a perder, fui fuçando e saí feliz: um Santana tocando Coltrane, orquestra tango old school, Kris e Cristina, Armando no solovox, Tarancón com capa do Julio Cesar e pelo menos dois com encartes que dão quadros lindos.

Mas de cara, sacando a capa modernista do LP A Enluarada Elizeth, senti que o dia era dele. Já gosto da Eizeth quando ela canta toda velha guarda, mas assim, toda cool, delícia de surpresa. E já gosto do Gaya quando nem gosto tanto, mas com esses arranjos de sopro ousados, puxados pro afro-samba-jazz, Lindolfo subiu no conceito.

Chamou atenção ela cantar o afro-samba "Canto de Pedra Preta", de Baden e Vinicius, "Demais", do Tom Jobim, à capela, e duas do Pixinguinha com participação do próprio. Mas a melhor música do mundo é a primeira do lado B, "Capoeira Três", canto de capoeira com participação do canto e do violão senhorial e cheio de ancestralidades do Mestre Codó da Bahia, mais o ataque de 5 saxofones, 3 pistons, 3 trombones, contrabaixo e ritmo, arranjados por Gaya, play abaixo:



joga o lenço, camará
tá na hora de brincar
berimbau está tocando
quero ver quem vai brigar

gente de bem não vai
se jogar capoeira, cai
gente de bem não vai
e se jogar capoeira, cai
cai, cai

nesse jogo de malandro
tem perigo, confusão
berimbau bem afinado
tem o som de violão

capoeira toma sentido
caboclo malandro no chão
nesse jogo de Angola quero ver quem é brigão
pegar lenço com a boca para ser o campeão

biriba é pau, é pau
é pau de fazer berimbau
biriba é pau
é pau de fazer berimbau

Marcadores: , , , , , , , , ,

Donato & McCartney



Eu estive com o McCartney lá em Londres. Quando eu estive lá com a Astrud Gilberto, quando ela se tornou a Garota de Ipanema oficialmente.

Eu gravei no primeiro disco dela e nós fizemos umas excursões. Quando chegamos em Londres, tava o Paul McCartney assistindo a gente lá numa mesa, ele e a namorada dele. Nós fomos, naturalmente, ser apresentados a ele, porque o empresário falou, "olha, o Paul McCartney tá aí". Tomamos um drinque juntos.

Quem não conhecia a música "Garota de Ipanema" na época? Ele só queria conhecer a Garota de Ipanema pessoalmente, então foi obrigado a me conhecer junto, que eu era o diretor artístico dela, e o Dom Um Romão era o baterista. O baixista era o Don Payne, americano.


//

De uma conversa com o Donato, anos atrás. No vídeo meramente ilustrativo, o ponto de encontro, Astrud Garota de Ipanema em 1965, toda tímida na TV, com matéria em francês sobre o primeiro solo e o Getz/Gilberto, mais todo o charme de spots de luz e uma poltrona, com "Água de Beber".

Marcadores: , , ,

África Brasil e A Tábua de Esmeralda




São os dois primeiros relançamentos em vinil 180 gramas da Polysom, licenciados da Universal e programados para junho e julho, respectivamente. Demorou pro Brasil piratear seus próprios discos, ainda que oficialmente. Lindo mesmo seria se custasse tipo 30 pilas, mas aposto que não sai por menos de 70.

Marcadores: ,

O Som de Miles Davis






Há muitas maneiras de contar uma história. A música de Miles Davis é uma delas. Dois de abril de 1959, Studio 61 em Nova York, um teatro para uma história: a música, o som, de um homem, Miles Davis. Ele conta a história do seu próprio jeito e na sua própria linguagem, a linguagem da música, play acima.

Parte um, a música escrita por Miles Davis que ele chama de "So What", com o quinteto de ouro de John Coltrane, Wynton Kelly, Paul Chambers, Jimmy Cobb. Parte dois, "The Duke", de Dave Brubeck, "Blues for Pablo", de Gil Evans, e "New Rhumba", de Ahmad Jamal, mais os cinematográficos arranjos de metais - ásperos, angulosos, modernistas, expressivos - de Gil Evans e sua orquestra-big band de sopros.

Marcadores: , , , ,

Ahmad Jamal



Semana que vem ele está na área. Será que vale ir ver?

Marcadores: ,

Jazz, São Paulo, 2010

Leu a Folha hoje? Saiu matéria legal que escrevi comentando a incrível movimentação jazz jovem que tem rolado na cidade nesses últimos tempos. Difícil é não notar: tem muita banda muito boa tocando muito em São Paulo. Pincelada, versão pré-página:



Caminhando uma noite qualquer por Nova York nos anos 40 ou 50, você podia acabar caindo em um clube - digamos, Minton's ou Five Spot - e dar de cara com músicos como Monk, Coltrane e Dizzy Gillespie cozinhando revoluções no jazz. Rio de Janeiro, começo dos anos 60, se passasse pelo pequeno Beco das Garrafas, a sensação não seria diferente: jovens estudados em discos americanos injetavam novas possibilidades na bossa nova criando o samba-jazz.

São Paulo, 2010, por uma rua do Centro ou Pinheiros, momento parece oferecer efervescência similar. Jovens na faixa dos vinte e algo se juntam em diversas formações e dezenas de grupos, tocam em cada vez mais casas dedicadas ao gênero, para um público cada vez maior e mais interessado e trazem novas idéias ao jazz feito na cidade.

Continuando uma tradição paulistana que já viveu momentos de auge nos bares do Centro como Baiúca e Juão Sebastião Bar na década de 50 e pequenos bares como Supremo Musical nos anos 00, hoje você pode sair em qualquer dia da semana e ouvir música criada no calor do momento.



No Bar B ou no Tapas, Jazz nos Fundos ou New Jazz Bar, as noites são quentes em novas intenções, resultados e possibilidades. Linguagem clássica, pilares reestruturados. O som por um segundo pode parecer o de sempre: baixo acústico, solos de sax tenor e trompete, bateria incansável, improvisos de piano e guitarra. Mas ninguém ali quer dizer o que já foi dito - no máximo, dizer algo inédito a partir dali. O novo é o velho revisto.

Uma das bandas mais interessantes desse cenário é o Otis Trio, originalmente de Santo André e desde 2007 coletando ouvintes por festas, clubes, bares e casa de show de São Paulo. (Atualmente, fazem temporada aos sábados no Bar B.) O contrabaixista João Ciriaco conta que o projeto nasceu quando ele convidou amigos para tocar temas famosos. "Mas logo nos primeiros ensaios o que iríamos tocar ficou pra trás, era mais legal tocar coisa nossa", lembra. "Hoje temos 100 anos de história como matriz a ser degustada, assimilada e repassada ao nosso modo, dentro do contexto em que vivemos", explica o guitarrista Luiz Galvão.



O quarteto À Deriva, que está lançando seu terceiro excelente disco, "Suíte do Náufrago", é outro nome que pode abalar um ouvinte mais desavisado com a sofisticação de seu som, tão poético quanto o nome da banda. "Uma característica que sempre esteve muito presente no nosso trabalho é a improvisação livre, buscamos tocar sem amarras de estilo, de forma, de hierarquia entre os instrumentos", explica o contrabaixista Rui Barossi.

Marcos Paiva, que lidera caprichado trabalho de novos arranjos e novas composições sobre as harmonias e ritmos do samba-jazz, acaba de gravar com seu sexteto MP6 o disco "Meu Samba no Prato", em homenagem ao baterista Edison Machado. "Às vezes tenho a impressão que a nossa música instrumental sempre sofre uma ruptura, não se recicla, parece que a gente não consegue fazer um desevolvimento da coisa", nota. "Esse trabalho nasceu da vontade de fazer uma ligação com as pessoas dessa geração anterior."



Também inspirada no samba-jazz e com disco pra sair, a big band Projeto Coisa Fina é dedicada à obra de Moacir Santos, também em novas composições e arranjos. Parte do coletivo de sopros Movimento Elefantes, o Coisa Fina subverte as expectativas com shows cada vez mais cheios. "O Coisa Fina tem um público irado" anima-se o contrabaixista Vinicius Pereira. "Acho que tocarmos no Studio SP é uma vitrine pro público jovem, da balada. O mais importante é o boca a boca. Esse lance de redes sociais está pegando fogo hoje em dia e nós estamos aprendendo a aproveitar."



E o público que aparece pra ver, ouvir, acompanhar? Barossi, do À Deriva, define: "São pessoas que estão dispostas a entrar no barco com a gente e participar da viagem. A graça está em se deixar soltar dos preconceitos e fruir junto da música que fazemos na hora, em comunhão com a gente. Se estiverem de fora da brincadeira, vão achar só uma maluquice."

Não vale pra tudo na vida?


CONHEÇA A NOVA CENA

OTIS TRIO
http://www.myspace.com/otistrio
Quem: Luiz Eduardo Galvão, guitarra; João Ciriaco, contrabaixo; Flávio Lazzarin, bateria; frequentemente também com Beto Montag, vibrafone; André Calixto, sax tenor; Daniel Gralha, trompete.
Para quem gosta de Art Blakey, Lee Morgan, Ornette Coleman.

À DERIVA
http://www.musicaaderiva.com.br/
Quem: Rui Barossi, contrabaixo; Daniel Müller, piano; Guilherme Marques, bateria; Beto Sporleder, sax tenor e flauta.
Para quem gosta de Bill Evans, John Coltrane, Keith Jarrett.

MP6 (MARCOS PAIVA SEXTETO)
http://www.marcospaiva.com/
Quem: Marcos Paiva, contrabaixo; Daniel de Paula, bateria; Edinho Sant’anna, piano; Daniel D’Alcântara, trompete; Cássio Ferreira, sax alto; Jorginho Neto, trombone.
Para quem gosta de Edison Machado, Os Cobras, Sérgio Mendes & Sexteto Bossa Rio.

PROJETO COISA FINA
http://www.projetocoisafina.com/
Quem: Vinicius Pereira, contrabaixo; Daniel Nogueira, sax tenor; Anderson Quevedo, sax barítono; outros dez músicos.
Para quem gosta de Moacir Santos, JT Meirelles & os Copa 5, Banda Mantiqueira.

OUTROS NOMES

Iamuhu Quarteto
Grupo Comboio
Martinez
LJ5 (Leandro Jazz Quintet)
Meretrio²

ONDE OUVIR

Bar B
Rua General Jardim, 43
Telefone: 3129-9155.
Terça a sábado, a partir das 20h.
R$ 5 a R$ 10

Tapas Club
Rua Augusta, 1246
Telefone: 2574-1444
Domingos, a partir das 19h.
R$ 5.

Serralheria
Rua Guaicurus, 857
Telefone: 8272-5978.
Sextas, a partir das 21h.
R$ 10.

New Jazz Bar
Rua João Moura, 739
Telefone: 3060-9802.
Terça a sábado, a partir das 21h.
R$ 15.

Jazz Nos Fundos
Rua João Moura, 1076
Telefone: 3083-5975.
Quinta a sábado, a partir das 20h.
R$ 19.

Syndikat
Rua Moacir Piza, 64
Telefone: 3086-3037.
Terça a sábado, a partir das 21h.
R$ 10 a R$ 15.

Sarajevo
Rua Augusta, 1385
Telefone: 3253-4292.
Quartas, a partir das 23h.
R$ 10.

Berlin
Rua Cônego Vicente Miguel Marino, 85
Telefone: 3392-4594.
Terças, a partir das 21h.
R$ 5 a R$ 8.

Studio SP
Rua Augusta, 591
Telefone: 3129-7040.
Primeira terça do mês, 21h.
Grátis.

Marcadores: , , , , , , , , , , ,

Olé, Maio

Marcadores: , ,

Siba/Catatau



Cidadão Instigado é a visão do Nordeste a partir de São Paulo, falou Catatau em um momento. Acima, sua guitarra com a rabeca de Siba, descansando antes do som.



A coisa mais careta do mundo é pegar uma guitarra e fazer rock igual, observou o Siba uma hora. Acima, brincando com a guitarra de Catatau, sempre um som diferente.



A grande cultura de Fortaleza é o desapego, sintetizou Catatau. Acima, trocando idéias e sons com Siba enquanto a equipe corre e monta tudo.



Cresci sabendo que o mundo é um só, ensinou Siba. Acima, com Catatau e o Cidadão completo, cantando e tocando junto pras câmeras e feliz pequena platéia.


De um encontro especial que aconteceu uma tarde em Pinheiros, logo mais em detalhes.

Marcadores: , , , , , ,

4 coisas que você não sabia sobre Tom Zé, 1972



1. O disco não se chama "Se o caso é chorar". Só levou esse nome numa reedição dos anos 80 e por conseqüência infeliz no dois-em-um em CD. O nome do álbum é simplesmente Tom Zé, como nos dois primeiros dele, 1968 e 1970.

2. "Sonho Colorido de um Pintor" não é de Tom Zé (e o CD não traz o nome dos autores). A música que fecha o LP de 1972 foi antes o samba-enredo de 1971 da escola Camisa Verde e Branco, composta pelo sambista carioca (ou fluminense?) radicado em São Paulo Talismã.

3. O desenho da capa é de Sergio Grecu, que nos anos 60 expunha suas telas na Praça da República e depois fundou (com Lothar Charoux e outros 11) o Grupo dos 13.

4. Nos primeiros segundos de "Senhor Cidadão", a voz que lê o poema "Cidade"? Na capa interna (não reproduzida no CD): "de Augusto de Campos, pelo autor".

Marcadores: , ,

Goodbye, Donny



Crianças, atenção: heroína não é legal. Quem disse que vídeos institucionais anti-droga bancados pelo governo têm que ser caretas? Carl Fick prova: neste A Day in the Death of Donny B, 1969, feito pro National Institute of Mental Health, ele mistura imagens do estiloso viciado Donny B. flanando pelo Harlem, jogando dados, roubando bolsas e mendigos, de olho na vitrine da Lynn's Jazz Records, de chamego na rua e, finalmente, se injetando e zanzando pela rua, enquanto parentes, amigos, policiais, ex-viciados, em off ou em cena, contam as mazelas do vício. Imagens naturalistas e edição documental, com a trilha minimalista e cheia de soul de Harry Holt.

(Vi aqui.)

Marcadores:

segura que é agora que eu quero ver



Vou contar piada velha e pra me agradar vocês vão ter que rir: mix nova, alto nível, brasa 70, rhodes samba, harmonias vocais, gafieira moderna, charme black, malandragem romântica, jogo aberto, sou mais eu. Play logo abaixo ou baixe AQUI.



VOU SER GENIAL:

Originais do Samba, Enlouqueci 1969
Odair Cabeça de Poeta & Grupo Capote, Vamos abrir o jogo 1978
Rubinho e Mauro Assunção, Os Olhos, 1972
Nelson Angelo & Joyce, Tiro Cruzado, 1972
Burnier & Cartier, Só tem lugar pra você, 1974
Cravo & Canela, Loteca, 1977
Claudio Jorge, Trem da Central, 1980
Sergio Mendes & Brazil 77', Emoriô, 1976
Ana Mazzotti, Eu sou mais eu, 1974
Johnny Alf, Olhaí, 1978
Assim Assado, Viva Crioula, 1974
Tania Maria, Fio Maravilha, 1975
Marku, Deixa Comigo, 1976
Marcia Maria, Gandaia, 1978
Carlos Dafé, Acorda que eu quero ver, 1978
Azimüth, Zombie, 1975

Marcadores: ,

Olé, Iamuhu



Chega aquela hora de domingo, parece que o fim de semana acabou, o jazz está só começando.

No Tapas Club, todo domingo, depois que anoitece, começa a Olé, festa pra levantar o espírito, esquentar os ouvidos, expandir a mente, balançar o corpo. Nas agulhas, Walter Abud e Ronado Evangelista, só nas pérolas em vinil.

E em maio, ao vivo, o quarteto Iamuhu tocando e enchendo o ar de dinâmicas e improvisos. Alex Dias no contrabaixo, Wagner Casconcelos na bateria, Lucas Macedo no saxofone, José Luiz Martins no piano, vários temas próprios e alguns clássicos no repertório.

Olé
Tapas Club (Augusta 1246)
Domingos, 19h | $5
ao vivo Iamuhu Quarteto
djs Walter Abud + Ronaldo Evangelista

Marcadores: ,


Busca


[All your base are belong to us]

Evangelista Jornalista
Investigações Artísticas

*Anos Vinte







@evansoundsystem



Feed!



© 2001-2010 Ronaldo Evangelista