bambo que nem mulambo
1 Comments Published by Ronaldo Evangelista on segunda-feira, 11 de outubro de 2010 at 11:26 AM.Ary Barroso, Sergio Porto, Aurélio Buarque de Holanda são três que notoriamente se emocionaram com a voz de beleza sobrenatural e profundidade barítona de José Tobias - cantor pernambucano que entre 1950 e 1961 fez o percurso das rádios Jornal do Commercio, no Recife, Tupi, no Rio de Janeiro, e Record, em São Paulo, onde fixou residência pelo resto da década. Em 1963 e 1965 lançou seus álbuns mais famosos - mas ainda bem raros -, pela Audio Fidelity e sua sucessora, Som/Maior. Antes disso, 61 ou 62, entrou no estúdio da Magisom (de jingles como "Quem bate? É o frio"), na Galeria Califórnia, na Barão de Itapetininga, para gravar o samba-jongo afro-brasileiro "Cafuné" (lançado originalmente por Aracy de Almeida, 78 rpm, 1955), de Denis Brean e Gilberto Martins, arranjo do maestro Hector Lagna Fietta, play abaixo.
Quero um copo d’água, nega, e um café
Quero que você me faça um cafuné
Sinto uma saudade louca de você
Quero nos seus braços, nega, adormecer
O seu jeitinho de fazer carinho, nega, me faz enlouquecer de prazer
E me deixa ficar todo bambo, todo bambo bambo bambo que nem mulambo
Marcadores: A melhor música do mundo, Denis Brean, José Tobias, Vitrola
Nossa, eu aprendi essa música com um tio quando era muito pequena e nunca a encontrei tocada em lugar nenhum. Estou muito emocionada!
Mas eu conhecia uma versão um pouco diferente... você sabe se existem outras gravações com a letra modificada?
Um abraço e obrigada por essa contribuição sensacional!