RONALDOEVANGELISTA


Mulatu ao vivo em São Paulo



Mês passado, no Sesc Vila Mariana, claro. Se bem que uma nova visita ao Brasil não seria nada mal, diz aí. No vídeo, do canal da Strut, gravadora americana do Mulatu, grande momento, "Motherland", com Daniel Keane no violoncelo, Byron Wallen no trompete, Alexander Hawkins no piano, Olie Brice no baixo, Davide de Rose na bateria e Richard Baker na conga. Vibrafone e arranjo, claro, nosso mestre Astatké.

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I can hear the sounds you don't remember



Bruno Morais fez uma nova mixtape (lembra dessa?), agora para o Don't Touch My Moleskine da Dani Arrais, costurando vibes e sensações entre Bethânia e Donny Hathaway, Rita Lee e Minnie Riperton, Jesus Cristo Superstar e Luiz Arruda Paes. Sensibilidade e diversão, ritmos e cores, por aqui.

01 Luiz Arruda Paes e sua Orquestra - Primavera (1970)
02 Roberta Flack - I can see the sun in late december(1975)
03 Evinha - O que é que eu estou fazendo na rua (1973)
04 Maria Bethania - O ciúme (1988)
05 Jesus Christ Superstar - Everything’s alright (1970)
06 Rotary Connection - I am the black old of the sun (1971)
07 Caetano Veloso - If you hold a stone (1971)
08 Betina - Que bate calado (1973)
09 Sergio Mendes & Brasil’77 - Davy (1974)
10 Rita Lee & Lucia Turnbull - Paixão da minha existência atribulada (1973)
11 Minnie Riperton - Les fleurs (1974)
12 Donny Hathaway - Jealous guy (1972)
13 Ella Fitzgerald & Nelson Riddle - Love me or leave me (1962)

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Fernando Catatau & Odair José



Altos simbólico o encontro, em foto de Róger Carlomagno, durante as gravações do programa Grêmio Recreativo da MTV.

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Jorge Ben, Tim Maia, Cartola, João Bosco, Gal Costa







Em fotos do fantástico baú de imagens do Dedoc da Abril, recuperados pelo blog Entre Imagens, entre várias outras, aqui e aqui.

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Dez coisas sobre Roberto Carlos



Em matéria que escrevi para a revista Bizz em 2007. Setenta outonos não é todo dia. Parabéns, meu rei.

(Mas, secundando Inácio, que sentido tem proibir biografias, além de prejudicar o conhecimento de uma época?)

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que minha voz seja ouvida



De repente os átomos vão se encontrando nessa hora e lugar no mundo, os acasos e planos se juntam no agora e o que não havia antes passa a existir, os sentidos se revelando e ideias se encaixando. Classe demais esse show juntando a musicalidade da Lurdez da Luz ao rimar, a naturalidade do canto do Criolo e os grooves de criação espontânea do Marginals. Todos em ponto de bala e com planos legais para esse ano. Hoje tem apresentação do Marginals na Matilha, show da Lurdez no Studio SP e juntos com Criolo dia primeiro de maio na Casa de Francisca. E o Criolo, você já sabe, está com disco 100% a sair mês que vem. Pra dar o gosto de tudo isso, "Cerol", semana passada ao vivo no Rio de Janeiro.

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Trabalho Sujo, 15



Uma porta antiga, na esquina da avenida São João com a rua Dom José de Barros, em fente às vitrines da Galeria Olido, pleno centro. Subindo as escadas, no primeiro andar, à sua direita pista 100% digital, CDs e iPods disparando seleções, e à sua esquerda pista 100% analógica, vinis girando a 33 ou 45 rotações por minuto. No caminho para uma ou para outra, você pode passar por uma porta e chegar na sala transformada em bar, com a varanda com vista pro centro, ou no espaço com sofás, timeout e passagem de volta à pista. Se continuar, pode acabar completando a volta e chegar onde começou. Se resolver voltar, pode acabar se perdendo com alguma nova diversão ou som novo na outra pista. É a Associação Brasileira de Empresários de Diversões ou, para os íntimos, a Trackertower.

Em ocasião especial e por conjunção astral, somando as forças e váibes e sistemas de sons, oito DJs, coletivos, duplas, dividem as duas pistas neste sábado, comemorando os 15 anos do blog Trabalho Sujo e a vida, em geral. De um lado, nos controles digitais, ficam Alexandre Matias e Luciano Kalatalo da Gente Bonita, Chebel e Giu da SRY e Dani Arrais do Don't Touch My Moleskine nos hits pop, indie, eletro, rock. Do outro, nas picapes analógicas, o VENENO Soundsystem, formado por Mauricio Fleury, Peba Tropikal e Ronaldo Evangelista, girando soul, cumbia, afro, brasa, disco. Clima de festa, diversão sem fim, aparições surpresa, sons infalíveis & vista pro centro.

Sábado, 9 de abril de 2011
15 ANOS DE TRABALHO SUJO
Veneno Soundsystem+GB+SRY+Don't Touch My Moleskine
Trackertower
Rua Dom José de Barros 337, esquina com av. São João
$20
0h

*Só entra com nome na lista (emails até 19h de sábado) ou confirmando presença no Facebook.


http://oesquema.com.br/trabalhosujo
http://venenosoundsystem.com/

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Billy Hart com Jimmy Smith



E já que falamos no Billy Hart com o Tickled Trio e ligamos a TV, sintonizemos no programa Jazz 625, BBC2, anos 60, Jimmy Smith nervoso no groove médio pelos andares do Hammond e Billy Hart inacreditável na bateria, aros e pratos e e bumbo, dois pares de pés e mãos em criações quádruplas, mais o guitarrista Quentin Warren.

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Tied + Tickled Trio ao vivo



Texturas de vídeo e sons eletrorgânicos, gravação de alguns anos atrás, Tied + Tickled Trio em bela formação de naipe de cinco sopros, clarone, clarinete, sax tenor, trompete e trombone pelas regiões graves, mais baixo, bateria, percussão e eletrônicos/mesa de sons, em arranjo de movimento estático e nó nos sopros.

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La Place Demon





A beleza do jazz é a riqueza de possibilidades, a maneira como a soma de diferentes expressões individuais forma algo mais, único e exclusivo do momento e das pessoas. Nesse sentido, o jazz é mais que um formato, uma linguagem, um movimento: é uma passagem para um universo infinito de afirmações e musicalidades, sem barreiras.

O Tied & Tickled Trio talvez não seja exatamente uma banda "de jazz", mas é uma das formações contemporâneas mais interessantes a explorar possibilidades do estilo. Formado pelos irmãos Markus e Micha Acher, da cena alemã de bandas como Notwist e Lali Puna, o TTT soma diversos músicos para construir um som próprio, cinematográfico, cruzando climas e grooves, abrindo caminhos livres e modais, timbres eletrônicos e levadas dub se encontrando com saxofones e contrabaixos e chegando juntos a destinos comuns.

Abril de 2011, agora, sai La Place Demon, disco novo do Trio que não é trio, juntando 14 músicos e com especial convidado Billy Hart, lenda septuagenária da bateria, nome forte em mais de 600 discos, inclusive de Herbie Hancock, Jimmy Smith, Stan Getz. Base pesada para os ritmos de jazz futurista da banda, bateria solta e inspiradora, fazendo a base para climas abstratos e riffs orquestrais, construindo formatos pelos solos, reinventando o jazz de dentro pra fora.

No play, The Three Doors Pt. 3, penúltima faixa do LP.

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